quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A Bela e a Fera

Eu?

Sou tudo que se lê, que se sente, que pulsa
Tudo que te cega, que te salta, que te irrita e revolta
Sou tudo o que ignora, que revela e clareia
Sou tudo de mulher, de homem, de bicho
Sou a praga que mata, um sono sem sonho, uma longa demora
Um amor que flutua, uma ação que redime, um sopro de vida
Aquele bote bem dado, um calor desalmado, merecido descanso
Tudo que te arremata, que te mata por dentro, que te brilha por fora
Sou aquela que te frita, te gela, que se parece com fera
Sou tudo que serve, tudo que minto
Sou tudo aquilo que visto
Sou tudo de bom, de ruim, sou todas dentro em mim

Beijos e até!

Um comentário:

Caroline Vilela disse...

A Fefa é minha Diva, e de quem quiser também, não faço o tipo egoísta. A Fefa veio pra mim, assim, despretensiosamente, e o que ela escreve, fala e canta, cabe em mim como uma luva. A tal da sincronicidade inexplicável... Agora, amiga, fala sério, esse poema é meu! Quer tantos mais aqui e ali. É a flor que desabrocha... nada mais justo do que fazer aquilo para o qual nascemos!!!
Amo-te

Tchauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu