sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Bancarrota Blues

Desconexão

No assentamento das idéias
Nada tem criado raíz
Flashes esparsos
Cegam, confundem, distraem
Quanto custa uma cabeça nova
Com novas maneiras de entendimento?
Quero o depois
Chega de tantos antes e durantes
Esse canto não tem nexo
Tente imaginar
A desconexão de um pensamento
Esse canto não tem nexo
Tente imaginar a desconexão de um lamento


Beijos e até!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Aquela Mulher

?

Eu quero fugir desse curso
Tracei os meus planos
Sob que condições?
Quais eram os passos para o próximo passo?
Acho que me perdi
Mãe me ajuda
Oh Mãe, cadê?
Para onde foi a minha antiga ignorância?
Será que devo velá-la?
Sentir com propriedade
Dói tanto
Mãe me embala
Oh Mãe, porque?
A cada evolução
Por melhor que ela seja
Conflitos se abrem
Para nunca fechar
E os pensamentos se perdem
Mãe me acalma
Oh Mãe, você?
Agora me volto
Me acho, me assalto
Em braços
Que nem sempre me vêem
Quero dormir
E acordar noutro mundo
Transpor esse muro
Que sempre me cala
E nem sempre em mim crê
Mãe me fala
Oh Mãe, me lê

"... Hey mãe! Já não esquento a cabeça/ Durante muito tempo isso foi só o que eu podia fazer/ Mas, hey hey mãe!/ Por mais que a gente cresça/ Há sempre coisas que a gente não pode entender..." - Terra de Gigantes (Humberto Gessinger) -

Beijos e até!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A Bela e a Fera

Eu?

Sou tudo que se lê, que se sente, que pulsa
Tudo que te cega, que te salta, que te irrita e revolta
Sou tudo o que ignora, que revela e clareia
Sou tudo de mulher, de homem, de bicho
Sou a praga que mata, um sono sem sonho, uma longa demora
Um amor que flutua, uma ação que redime, um sopro de vida
Aquele bote bem dado, um calor desalmado, merecido descanso
Tudo que te arremata, que te mata por dentro, que te brilha por fora
Sou aquela que te frita, te gela, que se parece com fera
Sou tudo que serve, tudo que minto
Sou tudo aquilo que visto
Sou tudo de bom, de ruim, sou todas dentro em mim

Beijos e até!

Construção

Algumas pessoas têm me perguntado se esses textos e poemas são meus. A resposta é: sim! Também me perguntam no que eu estava pensando no exato momento da criação. A resposta é: não sei!
Essas palavras e frases, simplesmente saem, transbordam e eu estou adorando! Sempre sonhei com as minhas próprias composições e elas estão finalmente nascendo, sem grandes dores de parto...
Muito obrigada aos que lêem, aos que gostam, aos que não gostam, aos que deixam recadinhos, aos que não lêem e mal sabem que são fonte de inspiração também. Enfim, Obrigada!


Beijos

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Alumbramento

Diva

Com cara de Deusa
Rainha do seu povo
Em seus sonhos
Constrói castelos, inventa reinados
E o seu povo a ama
Como a uma Santa
Seu sangue é quente
E em suas veias corre feito fogo
O veludo da fala
O teatro das mãos
No balançar sinuoso dos quadris
Ela hipnotiza seu público
Super-mulher, super o que quiser
No coração a multidão
Nas roupas, nos dedos, nos cabelos
Um tanto de brilho
Um tanto de cor
Um tanto de tudo
Na voz um cantar perigoso
Ele atrai
Ele a trai
Ele mora nela
Ecoa por entre seus lábios
E através dele, todos sabem
Que vem a diva
Todos vêem
Que ela é diva
Ela é diva

Beijos e até!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Até Pensei

Primeiro

Por traz de todo aquele preto
Havia um lago colorido
Cheio de vida
Eu duvidei, pensei que jamais voltaria ao que era
Todo aquele medo
De repente passou
E todas aquelas vontades nasceram
Havia mesmo vida no lago
Um linguado linguajar de corpos
Que se rompem
Eu duvidei
Que sentiria tudo de novo
Mais e mais uma vez
E mais uma vez
Se repete
Todo o gelo secou
O que era amargo
Adoçou
E ela ainda canta
E canta, e canta
E ela ainda encanta,
Encanta
E canta


Beijos e até!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Com Açucar, Com Afeto

Docinho

Pra você eu fiz um bolo
Só pra você
Com muito recheio
Bem fofo e docinho
Dividi em pedacinhos
Quadrados, redondos
De estrela
Quem sabe no céu de sua boca
Ele brilhe
Pra você eu fiz um bolo
Só para você
Espero que goste
Do gosto e do cheiro
Que tem o meu tempero
Chocolate, banana, baunilha
Para enfeitar a sua vida
Pra você eu fiz um bolo
Pra você
Pra você
Só você

Beijinhos e até!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A Ostra e o Vento

Espaços(de tempo)

O tempo
Tem vezes me cega
Me leva para o fundo
Do poço das horas
Não espere tanto por mim
Meu tempo é outro
Meu tempo é meu
Vivo em um mundo indivisível
Repleto de cercas e muros
Enxergo por entre frestas
Por onde só os raios me alcançam
Cantando eu te chamo
Te trago ao meu mundo
E jogo o feitiço
De nunca escapares das grades
Das horas que passas comigo

Beijos e até!

Apesar de Você

Alienada por opção, alijada politicamente, totalmente por fora dessa podridão! Essa sou eu, prefiro mergulhar em outras águas... mas por mais que a minha opção seja a de abstrair toda essa nojeira, não tenho como não me sentir tocada por esse texto. Por isso, abro as portas do meu Blog para que a a minha grande amiga Márcia Carneiro possa extravasar o seu talento para a escrita e toda a sua indignação.

"Quando chegar o momento/ Esse meu sofrimento, vou cobrar com juros/ Juro!" - Chico Buarque

Beijos e até! Boa reflexão...

BRASIL - ORGULHO E ÓDIO

Márcia Carneiro Luiz

O meu sentimento de orgulho por viver em um país tropical, com belezas naturais muito requisitadas, com pessoas lindas e criativas que fazem nosso padrão estético e nossa arte serem reconhecidos mundialmente, berço de idéias inteligentes que contribuem para o desenvolvimento mundial, enfim, um país abençoado e bonito por natureza, está totalmente soterrado por um sentimento feio, pobre e nojento.

Ao mesmo tempo em que amo, odeio este país. Odeio a gente brasileira. E não me excluo. Odeio-me também!

Desculpem frisar tanto a palavra ódio. Minha mãe sempre falou que não atrai boas energias e sei disso. Mas, no momento, estou odiando nosso país..

Talvez o ato de escrever este texto tenha surgido da necessidade de vomitar por meio das palavras tais sentimentos, colocar para fora e assim não sentir tanto ódio de mim mesma.

Minha maior revolta já deixou de ser por causa de políticos corruptos, assaltantes e assassinos inescrupulosos impunes, pessoas irresponsáveis no trânsito, empresários corrompedores, presidentes e sua prole política, entre tantos outros responsáveis por este caos que vivemos.

Minha revolta, a que resulta em sentimentos ruins, é com todos nós. É com o povo deste país que chora ao ouvir nosso hino, que bate no peito para dizer que é brasileiro. Estes que se emocionam ao ver nossas seleções jogarem, que acham a Floresta Amazônica nosso bem mais lindo e precioso, que dizem que vivemos em um país fantástico.

Realmente, vivemos no fantástico país das tragédias, comédias e folhetins banais e somos dignos deste adjetivo oco.

Oco como as atitudes vazias deste povo que "ama" o seu país, mas vive nele como se estivesse assistindo uma novela ou o Big Brother. Só que não se dá a o trabalho nem de ligar para votar nos “paredões”.

Somos meros espectadores desta novela mexicana, ops, brasileira, que, a cada capítulo, pode até surpreender, mas o final é sempre banal e previsível. Talvez por isso cada vez nos damos menos Ibope.

É bem verdade que estes capítulos vendem alguns jornais, revistas e telejornais e fazem sobreviver os veículos de comunicação que ainda vendem informação. Embora estes a cada dia sejam mais "comprados" e manipulados para divulgar notícias mornas e superficiais. Veículos de comunicação e jornalistas sérios estão em extinção. Faz tempo que a temporada de caça a eles está aberta. Pobres coitados! Destes não tenho ódio. Tenho orgulho, vontade de ser igual quando crescer.

Escrevo para tentar despertar o verdadeiro sentimento patriota, inclusive o meu.

Vamos acordar, eu quero acordar! Não basta pensar só no meu umbigo. Enquanto for assim, tudo vai continuar podre.

Infelizmente, me sinto sozinha, tentando unir forças com pessoas que não sei quem são e não sei se sentem o mesmo.

Não agüento mais ler o jornal e ficar indignada. O que fazer? Penso em me filiar a um partido político, tentar fazer alguma coisa para ajudar. Mas que partido? Não confio em partidos. Não confio na política!

Sou uma descrente – meu Deus, o que me tornei?!

Minha vontade agora é deletar tudo o que escrevi......

......Pensei muito nisso. Acho que vou incomodar as pessoas com este texto.

Mas querem saber? Resolvi apertar no enviar e botar para fora meus sentimentos. Acho que vou me sentir melhor depois disso.

E digo mais: quero fazer alguma coisa pelo nosso país. Minha parte como empresária e cidadã ética e correta procuro fazer. Se alguém souber o que mais posso fazer para acabar com a papagaiada que lemos nos jornais diariamente, por favor, dê -me uma luz.

Quero que nosso dinheiro seja bem empregado. Precisamos de educação, sim. Saúde, sim. Segurança, sim. Entre muitas outras coisas. Até porque, pagamos (muito caro) para não recebermos isso. Nossa carga tributária está entre as maiores do mundo, todo mundo está careca de saber. Sem contar os outros impostos implícitos na nossa vida. Trabalhamos para sobreviver, não para viver.

Não quero que meus filhos tenham uma mãe carrancuda e descrente com o país no qual eles vão nascer. Ainda posso ajudar a mudar isso e vou tentar. E vocês?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Baioque

Sabe aquela história do "um dia a coisa vai"? Acho que a minha está indo... Estou, aos poucos, enfrentando os meus fantasmas. Eu já falei em posts passados, da "digestão" da minha voz, de como estou lidando com perdas, dos escravizantes pensamentos a respeito do meu eu, provenientes da terapia. Agora a bola da vez é o canal que está se abrindo dentro de mim, para o meu dom. Estou descobrindo, aos poucos, complementos à minha voz. E estou amando!
Essa polivalência está sendo, além de gratificante, muito interessante...
Pequenos e pouco óbvios posts para grandes lances!

"Existe aqui uma mulher/ Uma bruxa, uma princesa, uma diva de beleza/ Escolha o que quiser..." - Ana Cañas

Beijos e até!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Basta um Dia

Peito Alucinado

Esse peito que fora roubado
Chora assim descompassado
Por um alguém que nem sempre vem
Espia cada movimento, cada esboço de sentimento
Pede e ignora
Rejeita e implora
Como quem nada tem
O seu castigo agora eu digo
É esperar como um coitado
Por um peito alucinado
Que sempre será de outro alguém...

Devaneios terapêuticos..


Beijos e até!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Cobras e Lagartos

Nota: Esse blog não tem o mínimo intuito de instruir ninguém! Como eu bem disse no post de apresentação, ele tem o papel de libertar a minha mão e a minha mente dos briefings, leads e pautas, só! Aqui, quero poder falar desde a bunda da Sabrina Sato, como falei no último post, até grandes perdas, vontades, escritores...
Aqui a coisa irá de Fernando Collor a Fernando Pessoa, em um pulo, sem compromissos. Certo?

"Tudo é permitido/ Se o sentimento for verdadeiro..." - Kid Abelha

Beijos e até mais!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A Televisão

Eu também concordo que os padrões de beleza atuais são impossíveis, quase inatingíveis, burros, uniformizantes e etc... Mas como é difícil não sofrer por eles. Não há intelecto que resista!!! O que é a bunda (na praia, contra o sol!!) da Sabrina Sato??? O corpo das Big Sisters? E tantos outros que estão sendo esfregados na nossa cara.
É claro que eu também tenho olhos para outras coisas, tipo o intelecto da Gabi, o "quase" ouvido absoluto do Ed Motta, a genialidade do Chico (isso já deu pra notar...) mas é complicado, ver a Flávia Alessandra dançando no queijinho...
Sou uma mulher inteligente e interessante, mas esse mundo está me fazendo cansar desses atributos. Tenho sonhado em, pelo menos por um dia, ser uma gostosa com o "cérebro" de uma planta. Esquecer tudo o que eu li, vivi e aprendi. Ficar por um bom tempo, apenas bronzeando a minha bunda! Sem protetor é claro, pois o meu conhecimento não chegaria até ao câncer de pele...
Não que eu pense que toda gostosa é burra, conheço várias inteligentes, mas acho que seria interessante e divertido ser gostosa, ingênua e burrinha! E viva a Disney!!

Beijos e até!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Bolsa de Amores

Às vezes uma bela cabeçada, ajuda a colocar os miolos no lugar. Como diria o meu Vô Copatti: Toma, assim tu aprende! Acho que aprendi...
Estou um pouco cansada dessa história dos quereres. É muito complicado! É namoro ou amizade? Sexo ou amor? Tá solteira? Tá namorando, tá namorando! Com quem será, com quem será, com quem será que a Fulana vai casar, vai depender, vai depender, vai depender se o Fulano vai querer!! Ah, tchaaaaaaaauuuuuuu!!!!!! Me esqueçam! Forte abraço! Eu só quero sossego e um óculos cor de rosa...

Beijos e até...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

A Voz do Dono e o Dono da Voz



A relação de amor e ódio que eu tinha com a minha voz, por fim, chegou ao fim. Antes, tudo era muito sofrido: o antes, o durante e o depois, principalmente o depois. Ninguém entendia porque eu não cantava, todos queriam me ouvir. E isso era uma tortura! Parafraseando Chico: "O que era bom para a voz, não era bom para o dono."
Quando eu tinha uns 15 anos, lembro da Mariazinha (fiz 7 anos de canto lírico com essa diva!) me dizendo: "Fernandinha, aos 28 anos tu estarás pronta para o palco!" E isso nunca me saiu da cabeça.
Enquanto nas minhas apresentações de canto lírico, eu era uma verdadeira "Prima Donna", nas com banda eu era uma desgraça. Até que, depois de uma apresentação desastrosa, no meu aniversário de 26 anos, eu desisti de cantar! Hoje, eu vejo que a banda teve 90% de culpa, mas na época, na minha cabeça, a incompetente era eu. Como eu chorei nesse dia. Dormi e acordei chorando...
Essa decisão nunca foi definitiva, mas tornou-se permanente por alguns longos anos. O mundo deu voltas, e no meu aniversário de 29 anos eu resolvi voltar. Cantei, e cantei muito! Pela primeira vez, eu me senti plena no palco. Foram poucos ensaios e o resultado foi maravilhoso! A Mariazinha tinha razão...
Fiz as pazes com a minha voz e com o meu dom. Hoje cantar é um prazer, não mais uma obrigação. Consegui, finalmente, me tornar a dona da minha voz. E sinto que estou a poucos passos de me tornar dona do meu destino também. Vamos cruzar os dedos e bater palmas!
E para acabar, mais uma vez ele, Chico:

"E disse: Minha voz, se vós não sereis minha/ Vós não sereis de mais ninguém"

PS: Essa foto é do carnaval. Dei canja com o queridíssimo Sérgio Bueno (Fera!) lá no Waitang. Foi massa!

Beijos e até...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sem Fantasia







Me dá um limão, que eu faço uma limonada!! Isso resume o meu carnaval. Eu estava em um momento de reflexão, e ainda estou, só que profunda. O problema é que o pensamento foi ficando denso demais... E antes que o meu crânio resolvesse sair fantasiado em uma camisa de força, a bailar pelos salões ao som de marchinhas carnavalescas, resolvi dar um voto de confiança a minha velha e, nem tão boa praia. Olha, te digo que valeu a pena! Encontrei os meus grandes amigos de sempre, reencontrei outros que não via há muito tempo, dancei, cantei (esse é outro papo...), joguei carta, tomei sol, mergulhei, fofoquei e até bebi caipirinha!!!!!!
Adorei!!Agora, com a cuca fresca, será mais fácil pensar...

"Olha a minha galera aí gente!!!"

Beijos e até mais!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Roda Viva



São muitas coisas para dizer, mas as palavras estão escondidas em mim. E na minha cabeça, Chico não pára de cantar a Roda...


"Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou

A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou

No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas rodas do meu coração"



Beijos e até mais!