sexta-feira, 7 de março de 2008

Ela Desatinou

Napoleana

Com um imaginário
Onde habita
Um leão, que por vezes se transforma em macaco
As flores tem sabor, não mais cheiro
Onde as árvores dançam
Ao som do instrumento que invento tocar
As roupas tem vida própria
E me vestem
Quando bem querem
A quem distraio?
E você
Se distrai de quem?
Navego por mares que bem entendo
Nas horas onde sou Rei
Rainha e boba
De uma corte
Que só faz à corte a mim
Meus cabelos
Servem para medir o vento
E como venta por aqui
Nessa cabeça
Ora oca, ora louca
Ele insiste em desarrumar o que não tem mais jeito
Desse jeito
Brinco com o que quase parece normal
Vivo e morro
Nesse mundo
Quase sempre real


Beijos e até!

Nenhum comentário: