Lou Lou
Biruta na cabeça
Apontando para todas as direções
Pelos ares, terras e mares
Correria a vista!
E salta de sonho em sonho
Com o melhor salto
Flutuando no mais belo vestido
Sorriso engatilhado, mão falantes
Olhos ligados
No movimento da rua
Nas calçadas
Nas pessoas do trem
Ela passa e só de pirraça
Faz a gansa, faz que nem vê
Egípcia, Helênica,
Greco-romana
Ela é tudo e todas
Como ninguém
Seria musa
De Chico, Tom e Vinícius
Com um pé nas costas
Beleza estampada
No rosto que finge o desgosto
Que nem mesmo sente
Doce-mente
Dramática, errática
Minha parte mais lunática
Te tenho como uma personagem
Intocável em minha trama
Amiga
Protagonista do mundo que criei
Das artes à casa que abriga
Lou Lou
É minha
E de mais ninguém!
Um grande beijo!
PS: Para a minha Luiza, com Z.
domingo, 28 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Baioque (II)
Para a Vida
Nasci para desafiar
Olhar fundo
Nos olhos de cada um
Buscar o mais remoto sentimento
Jogar notas e mais notas
Como quem verborragicamente
Discursa no tom
Nasci para seduzir
Lhe despertar a cada acorde
Excitar em você
As minhas fantasias
E a cada luz que acender
Brilhar sobre os palcos que vida me der
Nasci para plantar e colher
Gestos, fascínios, sonhos
Aguar o mundo
Inundar terras
Com som e poesia
Povoar ferteis imaginações
Com força e doçura
Nasci para o arrebatamento
Impulsionada pela paixão
Me movo em direção ao novo
Com o medo de quem desconhece
Mas com o desejo de quem anseia
Nasci para mostrar o melhor de mim
Em ti
Nasci para a vida
Quando a vida nasceu para mim
Um grande beijo!
Nasci para desafiar
Olhar fundo
Nos olhos de cada um
Buscar o mais remoto sentimento
Jogar notas e mais notas
Como quem verborragicamente
Discursa no tom
Nasci para seduzir
Lhe despertar a cada acorde
Excitar em você
As minhas fantasias
E a cada luz que acender
Brilhar sobre os palcos que vida me der
Nasci para plantar e colher
Gestos, fascínios, sonhos
Aguar o mundo
Inundar terras
Com som e poesia
Povoar ferteis imaginações
Com força e doçura
Nasci para o arrebatamento
Impulsionada pela paixão
Me movo em direção ao novo
Com o medo de quem desconhece
Mas com o desejo de quem anseia
Nasci para mostrar o melhor de mim
Em ti
Nasci para a vida
Quando a vida nasceu para mim
Um grande beijo!
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
A ostra e o Vento (II)
O Maestro e a Bailarina
Ele descobre
Na ponta dos dedos
Todos os sentidos
Da bailarina
Que de ponta cabeça
Perde-se num passo que vicia
O maestro dita cada movimento
E como um leão a domina
Notas soltas
Firme andamento
"E um
E dois
E três
Dinâmica, menina!"
Mas ele ainda não conhecia
Os segredos da bailarina
Que por baixo da frágil fantasia
Era pura dopamina
E quanto mais a desnudava
Mais surpreendia-se
Ela soava de leve
Mesmo em ritmo de força e explosão
E de passo em passo
Docemente
Ela trançava em pés os acordes
Da valsa que o maestro
Já encantado
Um dia criaria
Um grande beijo!
Ele descobre
Na ponta dos dedos
Todos os sentidos
Da bailarina
Que de ponta cabeça
Perde-se num passo que vicia
O maestro dita cada movimento
E como um leão a domina
Notas soltas
Firme andamento
"E um
E dois
E três
Dinâmica, menina!"
Mas ele ainda não conhecia
Os segredos da bailarina
Que por baixo da frágil fantasia
Era pura dopamina
E quanto mais a desnudava
Mais surpreendia-se
Ela soava de leve
Mesmo em ritmo de força e explosão
E de passo em passo
Docemente
Ela trançava em pés os acordes
Da valsa que o maestro
Já encantado
Um dia criaria
Um grande beijo!
domingo, 7 de agosto de 2011
Ela desatinou (III)
Osmose
A nuvem que chove
Só pra me grudar a roupa no corpo
É a mesma rua que me quebra o salto
E me apaga o batom
O vento que me embaraça o cabelo
O frio que me congela
E o casaco que não me aquece
São feitos do mesmo feitiço que me encanta
E enlouquece
O carro que estraga
O táxi que não vem
A fila na porta que dá preguiça
A pista lotada que me sufoca
A história do filme que só ouriça
Aumentam essa distância
Que não há medida nem pés que alcancem
É um sentimento
Sem sentimento
Sem coração
Liberdade em prisão em liberdade
Hipnotizante foto no canto da tela
É o relógio parado
E o meu corpo contando segundos
É esse desejo que me acorda
O mesmo que não me deixa dormir
É um mundo conspirando
Tramando
Enredando início e meio
Adiando o fim
Um grande beijo!
A nuvem que chove
Só pra me grudar a roupa no corpo
É a mesma rua que me quebra o salto
E me apaga o batom
O vento que me embaraça o cabelo
O frio que me congela
E o casaco que não me aquece
São feitos do mesmo feitiço que me encanta
E enlouquece
O carro que estraga
O táxi que não vem
A fila na porta que dá preguiça
A pista lotada que me sufoca
A história do filme que só ouriça
Aumentam essa distância
Que não há medida nem pés que alcancem
É um sentimento
Sem sentimento
Sem coração
Liberdade em prisão em liberdade
Hipnotizante foto no canto da tela
É o relógio parado
E o meu corpo contando segundos
É esse desejo que me acorda
O mesmo que não me deixa dormir
É um mundo conspirando
Tramando
Enredando início e meio
Adiando o fim
Um grande beijo!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Ah Se Eu Soubesse
Céu da Boca
É noite quando o dia dorme
Insone
Bandido me leva a lua
Aí é quando o couro
Carcome
Olhos estalados
Num céu cheio de estrelas
Sem hora pra voltar
O impresso dos seus sapatos
Decoram o meu papel-chão batido
Enquanto espero
Marco tudo o que sinto
Anoto cada pedaço
Minto, desvio
Piso forte, demarco
E quase desarmo
Dentro de um longo abraço
De um corpo que nem conheço
Objeto não identificado
No céu de um dia agitado
Que quase esqueceu de deitar...
Um grande beijo!
É noite quando o dia dorme
Insone
Bandido me leva a lua
Aí é quando o couro
Carcome
Olhos estalados
Num céu cheio de estrelas
Sem hora pra voltar
O impresso dos seus sapatos
Decoram o meu papel-chão batido
Enquanto espero
Marco tudo o que sinto
Anoto cada pedaço
Minto, desvio
Piso forte, demarco
E quase desarmo
Dentro de um longo abraço
De um corpo que nem conheço
Objeto não identificado
No céu de um dia agitado
Que quase esqueceu de deitar...
Um grande beijo!
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