sábado, 20 de julho de 2013

Alô Liberdade

Antiofídico

Depois de chorar toda a água do Rio
Saiu triste para o cotidiano
Precisava comprar leite, pão
Frutas, chocolate
Comer é preciso
Viver nem tanto...
Ainda chorava pela rua
Pela falta, pelo vão
E enquanto lembrava do veneno
De quem está se matando sem nem perceber
Sentia o vento sob seu vestido
Estava sem calcinha
Ainda que cabisbaixa
Trazia a liberdade consigo
E só a liberdade traz a luz
Se agora é noite baixa
Amanhã sol que racha



Um Grande Beijo!

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