quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Querido Diário

Uma Fábula Nada Interessante

Ela sempre volta sozinha pra casa
Por hábito, vontade
Ou recato
O fato é que
Depois de toda a festa
De todo o encanto
Ela recolhe seu canto
E vai
Da última vez foi diferente
Por contratempo, ilusão
Ou fantasia
Ela não queria
Estava feita a magia!
Enfeitiçada
Não houve argumento
Que convencesse
Cega
Botou a cara
E levou o tapa
Que me doeu só pelo estalo...
Levou um tempo para que ela entendesse
Levou um tempo para que eu digerisse
Já que somos tão próximas...
Naquela noite
O caminho de casa foi longo
O silêncio doido
E também tinha um choro engasgado
Que não saia
Alegria e tristeza
No mesmo momento
Como pode?
Se eu sou ela
E ela sou eu
Quem apanhou e não se defendeu?
Se ela sou eu
E eu sou ela
Quem deixou essa porta aberta?

Um grande beijo!

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