segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Follhetim II

É De Sonho e de Pó

Como se berrar
Tudo o que eu pressinto
Restringir possa
A tua ausência bem vinda
A cada noite bem dormida
Não
Nada daquilo era mentira
A verdade é que acordou ressentida
A banda toca
O carro embaça
E nem sempre
Passa

Assim
Tudo que é lantente
Saiu por aí aos latidos
De repente
Assustando o que vinha pela frente
Mordendo
Deixando aos pedaços
Cortando a carona
Pisando no freio

Urbano
Meu poema solto
Selvageria
Escorrendo
Por sobre os canos
Sem amor, sem flor
Rima em quase nada
Desencontro da palavra
Vulgar
Sem par
A esmo

Folia com data marcada
Pra alegrar
Uma morte anunciada


Um grande beijo!

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