sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Atrás da Porta

De Chuva

Na chuva
Mais uma vez
Exibo toda a minha solidão
Um seio arrepiado pelo frio
Que vem da alma
Mais uma vez
Peito aberto
Ferida que não seca
A chuva...
A roupa grudada
Nunca mais despi meu coração
Ele nunca mais bateu em vão
Só por obrigação
O corpo tem que se manter vivo
À espera dos primeiros raios de sol
Eu os espero
Aqui
De olho
Na chuva
Que pinga dos olhos


Beijos e até!

PS: Para Lailoca!

Um comentário:

Unknown disse...

Que LINDO!!!! Adorei!!!
Beijos